A Prefeitura de Maceió segue dando os importantes para garantir a alfabetização de crianças na idade certa. Com o programa Alfabetiza Maceió, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) promove uma ação estratégica voltada à melhoria da qualidade do ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental, beneficiando 31 mil estudantes matriculados do 1º ao 5º anos, em 86 escolas da capital alagoana.

O programa é fruto de uma parceria entre a Semed, a Associação Bem Comum e a Lyceum Consultoria, integrando as ações do Programa Educar para Valer. A iniciativa se destaca por ser uma cooperação técnica com foco na implantação de práticas qualitativas de istração escolar, alinhada a políticas públicas que visam o avanço da alfabetização em rede.

Entre os principais instrumentos do Alfabetiza Maceió está o Caderno de Fluência, material didático voltado ao aprimoramento da fluência em leitura dos estudantes para a melhoria da compreensão leitora; e os cadernos de Língua Portuguesa e Matemática para os anos iniciais, promovendo o desenvolvimento das competências de leitura, escrita e do raciocínio lógico.

Outro ponto de destaque é a formação continuada dos professores, que são capacitados para garantir que os alunos estejam plenamente alfabetizados até os sete anos de idade. A proposta é oferecer apoio pedagógico e istrativo, com base em evidências de sucesso, que podem ser observadas nas avaliações internas e nas práticas pedagógicas desenvolvidas nas unidades escolares.

Desde a criação, em 2021, mais de 30 mil estudantes foram contemplados com o programa. A diretora escolar Januza Gomes destaca que toda a equipe pedagógica, professores e coordenadores receberam orientações sobre como aplicar o caderno em sala de aula, com base nas diretrizes pedagógicas da Semed. “Eles ficaram muito satisfeitos com a qualidade do conteúdo”, afirma.

O programa é regulamentado como política pública da rede municipal de ensino e representa um avanço concreto no compromisso com a aprendizagem na capital alagoana. O Alfabetiza Maceió não apenas entrega materiais e formações, mas visa consolidar uma cultura de alfabetização com qualidade, equidade e responsabilidade social.

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Edna Silva, professora do 5º ano do Ensino Fundamental, destaca que o material tem impacto direto na aprendizagem dos alunos. “Conseguimos criar o hábito da leitura, fazer revezamentos, incentivar a atenção e a escuta. Um aluno começa a ler, o outro continua. Se alguém erra, os colegas já corrigem”, explica.

Por outro lado, Maria Socorro Montenegro, professora do 2º ano do Ensino Fundamental, ressaltou o papel do caderno como incentivo ao gosto pela leitura. “Com a leitura diária, vemos a evolução. Muitos chegaram sem saber ler e hoje já identificam palavras e frases com mais facilidade. Nosso objetivo é que, até o fim do ano, todos estejam lendo com fluência e prazer”, diz.

As crianças também demonstram entusiasmo ao receber os cadernos. Jeovanio Almeida, aluno do 2º ano, recitou animado um trecho do livro e contou que o material o ajudou a ler melhor. “Ele me ajudou a ser melhor”, conclui.