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No chão, nos pedais, no mar, um talento chamado Amanda Brito brilha no triatlo h1m4f
Com melhor tempo de uma alagoana em prova do circuito Ironman, atleta Amanda Brito prepara voo para a meca do mundo no triatlo 4c4e3j

O termo tradicional Ironman – em tradução livre do inglês “homem de ferro” -, parece, em princípio, um contrassenso numa análise menos aguçada se alguém pensar que esse esporte que une corrida, natação e ciclismo vale só para o universo masculino. Ledo engano!
O fato é que Ironman é uma prova de triatlo de longa distância, considerada a mais exaustiva do esporte, que consiste em 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida, tudo sem intervalos. É um desafio físico e mental intenso que exige resistência, determinação e um alto nível de preparo físico.
E as mulheres estão cada vez mais empoderadas nesse esporte de alto rendimento. Atualmente, há mais mulheres treinando e correndo em todas as distâncias do esporte. Houve um aumento perceptível na quantidade e ibilidade ao conhecimento específico sobre treinamento e desempenho das mulheres no Ironman.
É isso que vem provando a alagoana Amanda Brito, jovem talento, que concedeu uma entrevista aos jornalistas Cláudio Bulgarelli, Edmilson Teixeira e Wellington Santos, para o Programa TribunaPod, da TV Tribuna, que circula na web.
No início do mês, a triatleta conseguiu uma marca histórica para o Estado ao competir nas provas de 3.800m nadando, 180km pedalando e 42.2km correndo, faturando o 4º lugar na categoria 30/34 e foi top 10 da prova, ou seja, a 10ª melhor mulher de toda a prova. “Além disso, o meu tempo foi o melhor tempo de uma mulher alagoana numa prova de Ironman na história do circuito: 10h09min”, disse Amanda aos jornalistas da Tribuna.
Além do tempo que a triatleta conseguiu, outro fator marcante foi sua estreia no Ironman Full, em Florianópolis-SC, e que lhe garantiu o melhor tempo de uma alagoana em uma prova do circuito brasileiro. Com isso, ela leva para casa a vaga no Mundial, em Kona, no Havaí, que acontecerá no próximo mês de outubro.

“Mistura de sonho com algo surreal”, diz triatleta
Aos jornalistas, a triatleta destacou ainda a vaga na meca mundial desse esporte, em Kona, no Havaí, é “algo surreal”, porque é a casa do evento mais importante do triatlo mundial, que é o Iron World Championship, que realizará um evento exclusivamente feminino em outubro.
Olha, isso é tão incrível, surreal e, ao mesmo tempo, sonho porque é almejada por triatletas do mundo inteiro”, ressaltou Amanda.
O talento e o esforço dessa alagoana já vêm brilhando há algum tempo nos oito anos que começou a se dedicar ao triatlo. Em 2024, por exemplo, Amanda Brito, disputou e conquistou o 1° lugar no Ironman 70.3, categoria 25-29 anos, que foi realizado em Aracaju-SE.
“Foi uma prova desafiadora porque foi superação a experiência em Aracaju e também conseguimos esse grande resultado”, completou.
Superação na família e mimos do namorado
E por falar em superação, essa palavra, de fato, tem força total na casa dessa triatleta, ou seja, não é questão só de retórica, mas de prática efetiva. Em dezembro de 2023, o irmão caçula de Amanda, Davi Brito, foi tema de reportagem na portal tribunahoje.noticiaspernambucantribunahoje.noticiaspernambucanas.com, ao conquistar uma significativa vitória, ao se tornar o primeiro jovem com Down a completar uma prova de triatlo em Alagoas.
Davi é um jovem de apenas 21 anos, mas já enfrentou muitos obstáculos em seu caminho até chegar ao final feliz de uma competição. Vivendo sempre com as dúvidas dos outros em relação às suas capacidades, o jovem se superou e reescreveu sua história, resignificando as limitações durante a prova que envolveu vários atletas, entre cadeirantes e com Down, na orla de Maceió.
Além da Síndrome de Down, Davi ainda nasceu com um problema severo de articulação de fonemas chamado de Apraxia de Fala na Infância (AFI), que é um tipo de transtorno motor de fala que afeta a habilidade para sequenciar os movimentos necessários para a produção dos sons.
Na entrevista ao TribunaPod, Amanda esteve acompanhada do namorado, Bruno Albuquerque, também triatleta, que é tratado na família como um anjo de guarda, porque durante a prova de Davi, Bruno deu todo e e assistência para que o cunhado alcançasse o feito histórico. Fora esses fatos, a família tem ligação estreita com o esporte, porque Júlia, a gêmea de Davi, também é atleta e a mãe, Olívia Brito, chegou a jogar no basquete pelo CRB.
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